O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calculou o valor do salário mínimo ideal no Brasil, necessário para suprir as despesas de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. De acordo com a entidade, em agosto, quando houve queda no valor da cesta básica em 16 das 17 capitais analisadas, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.298,91, um valor 5,2 vezes superior ao do mínimo vigente no país, de R$ 1.212.
O levantamento foi feito pelo Dieese com base na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que mede mensalmente o preço da cesta básica no país. Em agosto, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde o custo médio dos alimentos básicos foi estimado em R$ 749,78. Belém foi a única capital onde o preço da cesta subiu (0,27%).
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Na sequência, estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82). A cesta mais barata foi a de Aracaju, onde o preço médio encontrado foi de R$ 539,57. A queda mais expressiva no valor da cesta básica ocorreu no Recife (-3%), seguida por Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%).
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Na comparação anual, entre agosto de 2022 e o mesmo mês de 2021, houve alta de preço em todas as capitais pesquisadas. A maior variação foi encontrada no Recife (21,71%) e a menor, em Porto Alegre (12,55%).
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