Policial que matou jovem por achar que ele furtou celular é expulso da PM

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reprodução/Polícia Civil/redes sociais

O policial militar Silvio Pereira dos Santos Neto foi expulso da PM de São Paulo, nesta quinta-feira (18). O agora ex-plolicial foi preso em 2021, condenado a 16 anos de prisão pela morte de Clayton Abel de Lima, de 20 anos. Clayton alegou ter agido em legitima defesa. Uma testemunha contestou a versão e afirmou que o homem levou um tiro após ser acusado por roubar o celular do cabo. O aparelho foi encontrado dentro do carro provando a inocência do jovem.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Pulo justificando que o ex-agente praticou duas transgressões disciplinares: disparar arma por imprudência, negligência, imperícia, ou desnecessariamente e desrespeitar medidas gerais de ordem policial, judiciária ou administrativa, ou embaraçar sua execução (infrações 96 e 63 do artigo 12 do regulamento disciplinar da Polícia Militar estudar, respectivamente).

Na esquerda plicial, e na direito o jovem morto /Foto: Reprodução/Polícia Civil/redes sociais

O caso aconteceu em agosto do ano passado, na Vila Medeiros, na zona norte da capital paulista. Silvio foi preso em flagrante. Segundo o boletim de ocorrência registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois chegaram juntos a um bar localizado na Vila Medeiros, na Zona Norte de São Paulo.

Em certo momento, segundo testemunhas, o policial sentiu falta de seu aparelho celular, foi quando começou uma discussão com a vítima, afirmando que o jovem havia furtado o aparelho. O policial ainda teria ido até o dono e também perguntado sobre o aparelho, que disse desconhecer. Depois, viu Silvio retornar ao fundo do bar e ouviu um disparo.

O dono do bar contou que viu Clayton ferido com um tiro e tirou a arma do ex-policial e pediu aos frequentadores do bar para chamarem socorro médico e da polícia. Ele foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

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