De acordo com estudo da OMS, vacinas salvaram 154 milhões de vidas em 50 anos

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As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (24), realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e divulgado na revista científica The Lancet.

A OMS ressalta no estudo, que essa estimativa é “limitada”, porque o estudo cobre apenas a vacinação contra 14 doenças, entre elas difteria, hepatite B, sarampo, coqueluche, tétano e febre amarela. Mas que a partir da análise no documento, a vacinação contribuiu para reduzir 40% da mortalidade infantil em todo o mundo, e em mais de 50% na região africana.

A OMS destaca, ainda, que mais de 20 milhões de pessoas podem hoje andar graças à imunização contra a poliomielite /Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O relatório mostra que a vacina do sarampo teve o impacto mais significativo na redução de óbitos infantis, representando 60% das vidas salvas. Segundo a OMS, essa vacina “provavelmente seguirá sendo a que mais contribui para prevenir mortes”, mas está preocupada, já que em 2022 faltou pelo menos uma dose para 33 milhões de crianças”.

O diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus fala sobre a importância da vacina da varíola e sobre seu impacto na preservação de vidas, e no impedimento do avanço de doenças.

“Graças às vacinas, a varíola foi erradicada, a poliomielite está à beira do abismo e, com o desenvolvimento mais recente de vacinas contra doenças como malária e câncer de colo de útero, estamos empurrando para trás as fronteiras da doença. Com pesquisa, investimento e colaboração contínuos, podemos salvar milhões de vidas hoje e nos próximos 50 anos”, conta ele.

A OMS assinala que 67 milhões de crianças não receberam entre 2020 e 2022 todas as vacinas de que necessitavam, o que contribuiu para um aumento de 84% dos casos globais de sarampo entre 2022 e 2023.

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