Cantora se abre sobre passado conturbado e transtorno de estresse pós-traumático em novo filme que ela diz ser seu ato final na vida pública antes de sair de cena
Tina Turner se abre sobre seu passado conturbado e seu convívio com o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) no novo documentário “TINA”, filme que a estrela do soul e do rock diz ser seu ato final na vida pública antes de sair de cena.
Girando em torno de uma entrevista reveladora da artista de 81 anos, depoimentos de pessoas que a conhecem e material de arquivo, o filme acompanha a ascensão da cantora, da autodenominada “menina dos campos de algodão” ao estrelato musical global.
“Não foi uma vida boa”, diz Tina nas cenas de abertura do documentário, que se divide em cinco capítulos, começando com a “Parte 1 – Ike e Tina”.
“A primeira coisa que ela disse quando estávamos nos sentando foi ‘eu não quero fazer isto'”, disse o codiretor de “TINA”, Dan Lindsay, que foi abordado pelo marido de Tina, Erwin Bach, para fazer o documentário.
“E nós dissemos ‘OK, o que isso significa?’ Ela quis dizer que não queria mais nada com a imprensa e coisas assim, e o final do filme fala de como sair de cena lentamente.”
“Para mim, a maior revelação é ela sofrer de TEPT. E isso foi tão inesperado que mudou fundamentalmente nossa abordagem do filme inteiro”, disse o codiretor T.J. Martin.
O documentário “TINA”, que vem recebendo elogios da crítica especializada, estreia na HBO dos Estados Unidos no dia 27 de março.