A policial Kim Potter, que baleou e matou o jovem negro Daunte Wright, de 20 anos, no fim de semana em Brooklyn Center, no Minnesota (Estados Unidos), pediu demissão nesta terça-feira (13), informou o prefeito da cidade. O chefe da polícia local, Tim Gannon, também se demitiu.
Wright foi assassinado no último domingo (11), após ser parado pelos agentes e estar com registro do carro vencido. Durante a ação, os policiais descobriram que existia um mandado de prisão contra ele. A policial Potter, então, sacou a arma de fogo em vez da arma de choque e atirou contra o jovem.
O caso ocorreu a poucos quilômetros do local onde George Floyd, também foi assassinado por um policial, o agente Derek Chauvin, que está sendo julgado, acusado pela morte de Floyd.
Em nota, a policial declarou que a saída dela “era de maior interesse da comunidade e do departamento”. O prefeito de Brooklyn Center, Mike Elliott, disse que aprovou o pedido de demissão da Potter que tinha 26 anos de carreira, mas afirmou não ter certeza se ela fez isso já sabendo que seria demitida.
“Temos que assegurar que a justiça será feita. Daunte Wright merece isso, a família dele merece isso“, disse o prefeito.
A mãe de Daunte, Katie Wright, disse que seu filho ligou para ela quando foi parado e ouviu os policiais dizendo para ele sair do carro.
Durante a ligação, Katie disse que ouviu discussões e, em seguida, alguém dizendo “Daunte, não corra” antes de a ligação terminar. Quando ela ligou de volta, a namorada de seu filho atendeu e disse que ele havia levado um tiro.