Diakhaby, jogador do Valencia, deixa partida após caso de racismo

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Mouctar Diakhaby. Foto: reprodução/ Twitter

Mais um caso de racismo foi registrado no futebol internacional nesse domingo (04), dessa vez o a atitude discriminatória aconteceu no jogo entre Valencia e Cádiz, pelo campeonato espanhol. O jogo estava empatado, quando após uma discussão o jogador Juan Cala chamou o jogador Mouctar Diakhaby de “negro de merda”. Muito inconformado com os dizeres o jogador foi tirar satisfação.

Após o insulto, os jogadores do Valencia deixaram o campo, em protesto a atitude racista de Juan Cala. Depois de 29 minutos o jogo foi retomado, sem a presença de Diakhaby,

O zagueiro de 24 anos foi substituído, já o agressor continuou em campo até o fim da partida e foi autor de um dos gols da vitória do Cádiz sobre o Valencia.

Segundo o site Marca, o árbitro da partida anotou na sumula da partida o ocorrido, porém ele ressaltou que ele e seus assistentes não ouviram os insultos.

O time do Valencia publicou em sua conta do Twitter apoio total ao jogador, e explica que após se reunir a equipe resolveu voltar a campo e lutar pelo escudo, mas firme na condenação do racismo. Segundo comunicado, o clube não incentivou os seus jogadores a voltar a campo. O árbitro comunicou a eles as consequências, se não retornassem a partida.  O jogador Mouctar Diakhaby, pediu então que a equipe voltasse a campo e lutasse.

O capitão do time do Valencia, o brasileiro Gabriel Paulista disse ter ficado orgulhoso da postura da equipe, de deixar o campo, após a agressão a Diakhaby. E ressaltou em sua postagem na rede social que nenhum ser humano merece tal humilhação. Além do capitão outros jogadores do time também se manifestaram, entre eles o lateral Thierry Correia. Que afirmou já ter passado por situação parecida.

O Cádiz se manifestou através um comunicado sobre o ocorrido, publicada em seu site dizendo ser contra qualquer situação de racismo ou xenofobia e que trabalha para a erradicação dessas agressões. No fim do comunicado eles afirmam que vão seguir trabalhando para que no futebol não exista comportamentos xenofóbicos, com um não ao racismo , com toda a sua contundência

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