No último dia 20 completou dois anos da morte de Ágatha Vitórias Sales Felix, de oito anos. No entanto, mesmo o inquérito da Polícia Civil ter concluído que a bala que matou a menina partiu da arma do policial militar Rodrigo José de Matos Soares, o julgamento do caso não teve início no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
De acordo com os investigadores, o policial confundiu a esquadria de alumínio carregada pelo passageiro da moto com uma arma. A bala bateu num poste, ricocheteou e atingiu Ágatha.
Após as investigações o policial foi denunciado por por homicídio doloso, por erro de execução e virou réu, porém já se passaram dois anos e a Justiça ainda não deu início ao julgamento do caso, a primeira audiência já foi desmarcada três vezes.
A família de Ágatha Felix vem sendo acompanhada pela Comissão de Direitos Humanos da OAB que entrou com uma petição pedindo uma nova data para a audiência. Em entrevista ao G1 o advogado da OAB Rodrigo Mondego diz que o trabalho da Polícia Civil e do Ministério Público correu, mas na Justiça está lento.}
Entenda o caso de Ágatha Felix
Ágatha Felix foi morta no Morro da Fazendinha, localizado no Complexo de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A menina estava dentro de uma kombi com sua mãe quando foi baleada nas costas.
Na época moradores afirmaram que policiais militares atiraram contra uma moto que passava pelo local, e o tiro atingiu a criança. A menina chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Alemão e transferida para Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.
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