O feriado de carnaval virou pauta em casas legislativas do Rio de Janeiro e de São Paulo, com os parlamentares voltados para o debate sobre a disponibilidade de transporte público 24 horas e a gratuidade durante a festa, já que costuma ser a forma mais popular de locomoção entre os foliões no período carnavalesco. As duas cidades traçam na tribuna alguns aspectos da logística da festa deste ano.
Esse modelo de logística está presente no festival Lollapalooza, por exemplo, que terá a sua 12ª edição em São Paulo no próximo mês de março. A organização do festival já anunciou parceria junto a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô-SP e Via Mobilidade, empresas que operam o transporte sobre trilhos no estado e na capital. Nos dias de festival, o transporte funcionará durante 24 horas.
O que dizem os políticos
Na capital paulista a vereadora Keit Lima (PSOL) defende a gratuidade do metrô para os foliões, já o poder executivo, representado pelo Prefeito Ricardo Nunes (MDB), ainda não acatou as solicitações. Segundo o prefeito, a tarifa valerá somente no domingo (1º de março) o que já é costumeiro na cidade.
“A gente sabe muito bem quem são os corpos que frequentam o LollaPalooza, a gente sabe muito bem quem são os corpos que curtem o carnaval, então a gente precisa garantir (a gratuidade)”, disse a vereadora de São Paulo, Keity Lima, durante sessão plenária.
No Rio de Janeiro, dessa vez na esfera estadual, a deputada Dani Monteiro (PSOL), protocolou uma solicitação ao governador Cláudio Castro (PL), que ainda não tomou nenhuma medida oficial sobre o assunto. Além disso, a parlamentar protocolou um projeto de lei que visa estender a gratuidade para megaeventos no estado do Rio. Todo esse movimento surge em apoio ao movimento “Tarifa Zero RJ” que conta com o manifesto “Folia Sem Catracas” que já conta com mais de 2.500 assinaturas.
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