“Nem tudo que aconteceu está sendo falado”, diz mulher que teve a mão amputada após o parto

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Reprodução Redes Sociais

Gleice Kelly Gomes Silva, a jovem de 24 anos que teve a mão amputada após o parto, passou por uma reunião com o jurídico e a equipe médica do Hospital da Mulher da rede Notre Dame Intermédica de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde aconteceu o caso.

De acordo com Gleice, a reunião não ocorreu como o esperado. Ela conta que as explicações dos representantes diante do caso se encontram completamente incoerentes. Além disso, ela também fala sobre o acordo que o Hospital propôs, no entanto, não aceitou a proposta e justifica o porquê pretende dar seguimento ao processo.

“Eu esperava mais dessa reunião, sinceramente. Me ofereceram um acordo, mas não aceitei. Disseram que vão me dar a prótese e a reabilitação, mas isso é o mínimo depois de tudo, né?”, contou ao UOL.

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Gleice Kelly menciona, ainda, que ter passado pela amputação da mão esquerda a restringiu de diversas vivências da maternidade, mas que está se dedicando todos os dias para executar as mesmas tarefas de antes. Ela lamenta não poder dar banho no filho e nem conseguir amamentá-lo com o próprio leite, pelo fato dele ter secado durante a internação.

O Hospital afirmou que não houve erro médico, e que o caso aconteceu porque a Unidade Hospitalar precisava de uma ambulância equipada, mas que não estava disponível. De acordo com Gleice, o Hospital alegou ter amputado sua mão a fim de priorizar a sua vida. A jovem, porém, espera a conclusão da investigação da perícia e do Instituto Médico Legal (IML) para a apuração do que de fato aconteceu.

“Eu acredito que nem tudo que aconteceu está sendo falado. Tanto na parte de hospital, quanto na parte de tribunal. Que tudo venha a ser resolvido o mais rápido possível”, diz.

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Referências e reabilitação

Gleice Kelly contou, também, o quão importante tem sido para ela acompanhar o conteúdo de influenciadoras digitais que também são mães e com deficiência permanente. Seu marido, mãe e demais familiares a ajudam desde o nascimento do filho caçula, Levi.

Ela disse ao UOL que aprendeu a trocar a fralda do bebê, prender o cabelo e fazer outras atividades somente com os vídeos de algumas criadoras de conteúdo.

Não apenas nos jornais da web, mas no TikTok e no Instagram, o caso de Gleice Kelly está ganhando repercussão. Médicos e especialistas analisaram o caso e, segundo ela, muitos afirmam erro no procedimento médico.

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