“Foi humilhante!”, comenta a mãe, Sianara Beatriz. Gerência pediu desculpas pelo ocorrido.
A mãe de uma criança negra utilizou as redes sociais para denunciar um caso de racismo sofrido dentro da loja de um shopping no Rio de Janeiro. Na publicação, Sinara Beatriz Silva de Oliveira, de 29 anos, relata o constrangimento que ela e a família passaram ao serem seguidos por um segurança dentro do estabelecimento: “Me senti humilhada”, conta.
O caso aconteceu no último domingo (29) em uma unidade da Decathlon, no Nova América. Segundo a família, visitam a loja regularmente, pois o filho mais velho, Bento, de 3 anos, gosta de brincar com as bicicletas e patins vendidos no local. Porém, desta vez a visita foi diferente do esperado.
“Infelizmente o segurança pareceu não compartilhar da ideia de nos dar uma certa privacidade em escolhermos nossos produtos ficando em nosso encalço durante toda a estadia de meu filho e minha esposa dentro da loja”, relatou o pai da criança, Rafael Mendes.
Ainda no relato, Rafael conta que o segurança seguiu a família por todos os corredores. A situação foi denunciada à gerente da loja, porém, pouco foi feito. “Eles nos chamaram no canto e fizeram um pedido de desculpas baixo, contando que a segurança era terceirizada”, conta Sinara.
Indignados com a situação, a família realizou a postagem nas redes sociais e marcou a loja. Na publicação, Rafael pede para que as equipes de segurança sejam melhor orientadas. Após a repercussão do caso, a loja voltou a entrar em contato com a família e enviou um pedido de desculpas informando que não foi um caso de racismo e que havia sido uma infeliz coincidência.
“A Decathlon não compactua com nenhuma atitude discriminatória ou preconceituosa e busca em seus colaboradores esse mesmo sentimento. Prezando pela segurança e bem-estar de nossos clientes e colaboradores, nossas equipes de segurança (terceirizadas) também passam por treinamentos de conduta, sendo essa sempre livre de julgamentos, seja por etnia, cor, orientação sexual ou qualquer outra discriminação. Esses treinamentos passam constantemente por reciclagens. A unidade em questão já está reforçando com a empresa terceirizada a importância do cumprimento das orientações que são passadas nos treinamentos”, informou a loja em nota.
Sinara rebateu a mensagem e notificou que irá denunciar o ocorrido. “Se de fato houvesse algum tipo de treinamento étnico-racial dos profissionais, vocês saberiam minimamente do trauma psicológico que o racismo pode causar na vida das vítimas, principalmente quando são crianças”, disse.
Realmente não Podemos Deixar de Relatar, Denuncia Esses Absurdos. Será Que Tanto a Loja, e Toda Direção Do Chopin Não Está a Par Dos Procedimentos Legais, Que Poderá Causar Dentro Da Lei, Uma Ação Cível Contra o Mesmo. Que Sirva De Lição, Para Outros Também. Dr Luiz Francisco