Até o próximo dia 10 de setembro, a Refazenda Rio Xopotó está promove sua 1ª Residência Artística. O projeto, que acontece desde o dia 10 de agosto, está sendo produzido por Patrícia Durães e Aniké Pelligrine, e tem como objetivo proporcionar liberdade de criação, por meio do contato e aprendizado com a natureza.
O projeto acontece através de encontros de artistas pretas e indígenas, emergentes e dissidentes, que dialogam sobre como pensar em um amanhã possível através de sua existência artística. A inspiração para o programa, surgiu a partir do desejo das produtoras de vivenciar arte expandindo para outras mulheres que ali, na Refazenda, pudessem explorar e criar.
Pensando em auxiliar a permanecia das participantes na Residência Artística, a Refazenda Rio Xopotó irá oferecer a hospedagem, todo o material de trabalho, ajuda de custo, alimentação orgânica e passeios para o reconhecimento do território da região, como trilhas, cachoeiras, apresentação dos produtores agrícolas locais, visitas às cidades da região e, também, contato com a cena artística mineira através da Semana Criativa de Tiradentes.
O objetivo das produtoras, que também são co-idealizadoras do espaço, é inserir a Residência Artística no calendário anual da Refazenda Rio Pataxó, a fim de possibilitar essa experiência para artistas negras e indígenas e incentivar suas criações. “Sabemos que residências artísticas acontecem em territórios internacionais mas que não são sempre acessíveis. Poder proporcionar tempo, espaço e recursos a artistas novas foi a nossa grande motivação! Esse é um projeto pensado por mulheres negras para fomentar o pensamento artístico e criativo de outras mulheres negras e indígenas, bem como apresentar a elas um pouco desse viver mineiro, na atemporalidade da roça, no Distrito de Desterro do Melo”, comenta Patrícia Durães.