Operação Oceano Azul: PF combate esquema de envio de drogas em barcos a partir do Pará

IMG_2154.jpg

Nesta quinta-feira (04), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de prisão e apreensão no Estado do Pará, por meio da operação Oceano Azul, a ação busca combater o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

Conforme as investigações, um grupo de tráfico, com sede em terras paraenses, movimentou mais de R$50 milhões entre 2022 e 2023. Ainda segundo a PF, os entorpecentes eram enviados por meio de barcos pesqueiros ao continente europeu e africano.

Polícia Federal cumpre mandados de prisão e apreensão no Estado do Pará por meio da operação Oceano Azul – Foto: Reprodução/ Polícia Federal

Já são 15 mandados de prisão e 30 de buscas e apreensão solicitados em seis municípios paraenses.  Há determinações nas cidades de Vigia, Abaetetuba, Ananindeua, Curuçá, Belém e Altamira. Outros sete estados também receberam ordens de mandados: Roraima, Amazonas, Rio Grande do Sul, Ceará, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais. Inclusive, ainda há 27 ordens de sequestro de bens e 15 mandados de suspensão de atividades econômicas, enviados pela 4ª Vara Federal da seção judiciária do Pará.

A operação Oceano Azul iniciou em julho de 2022, quando foi apreendida uma tonelada de cocaína enterrada em um sítio no município de Curuçá (PA). Assim, abrindo portas para investigações mais profundas.

Com base nas buscas realizadas pela Polícia Federal, foi descoberto um grande esquema de envio de cocaína para o continente africano e europeu. Vale destacar que o nome da operação, Oceano Azul, refere-se a uma das embarcações pesqueiras utilizadas pelo grupo criminoso.

Ainda segundo a PF, a quadrilha utilizava “laranjas” e “testas de ferro” para dissimular os valores ilicitamente obtidos, além da constituição de diversas pessoas jurídicas, ação que mobilizou os policiais federais. Além disso, durante as operações, foram capturados alguns dispositivos eletrônicos, eles serão periciados e analisados pela PF no Pará, para levantar hipóteses criminais. 

Os 50 milhões estipulados são referentes aos anos de 2022 e 2023, dinheiro movimentado pelo grupo no período das operações. As investigações seguem sendo realizadas e a PF pretende intensificar as vistorias nos estados relacionados com o tráfico internacional. 

Leia também:Fugitivos de presídio em Mossoró (RN) são capturados no Pará

Aline Rocha

Aline Rocha

Aline Rocha é Graduada em Licenciatura em Linguagens e Códigos- Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduada em Linguagens, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí. É integrante do grupo de pesquisas: GEPEFop LAPESB- Laboratório de pesquisa Pierre Bourdieu: Análise sobre a prática pedagógica.Atuou como bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), na qual ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 6º ano e 9º ano, tanto na modalidade regular como na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre 2018 a 2020. Atuou como bolsista Capes no Programa Residência Pedagógica, em que ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 9º ano, 1º ano e 3º ano do Ensino Médio, entre 2020 a 2022. Atuou como monitora voluntária na disciplina de Linguística Textual, na turma 2018, do curso de Linguagens e Códigos-Língua portuguesa, na Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é Professora da Educação Básica e pesquisadora Antirracista.

Deixe uma resposta

scroll to top