Em Moçambique, ministra Anielle Franco assina acordos de combate à discriminação e promoção da igualdade racial

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A ministra Anielle Franco está cumprindo agenda em Moçambique, e nesta terça-feira (22) assinou dois acordos históricos de cooperação entre os dois países, de combate à discriminação e promoção da igualdade racial. As iniciativas foram feitas entre o Ministério da Igualdade Racial do Brasil, com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Moçambique, a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) e a Universidade Púnguè (Uni-Púnguè). 

Os memorandos assinados pelos dois países prevêem o desenvolvimento de ações de cooperação focadas na disseminação de conhecimento sobre a História e Cultura do continente africano, particularmente de Moçambique, bem como da história afro-brasileira. O documento prevê também a realização de intercâmbios técnicos e culturais, seminários e capacitações para a promoção da igualdade racial nos países.  

Ministra Anielle Franco assinando os acordos entre os dois países, em visita a Moçambique /Foto: Luna Costa/Ministério da Igualdade Racial

A Ministra Anielle Franco comemora a formalização desses acordos, que tem previsão de iniciarem em 2024, e oportunizará uma educação próspera e antirracista capacitada para formar crianças e futuras gerações, sobre a verdadeira história do Brasil.

Estar em Moçambique com o primeiro Ministério da Igualdade Racial do país, é histórico e é uma oportunidade de reconstruir caminhos para uma educação efetivamente antirracista. Há 500 anos, nossos ancestrais moçambicanos eram levados ao Brasil de maneira forçada. Hoje, com seus sangues em nossas veias, vamos retomar essa história e memória para fortalecer as conexões e os vínculos afrodiaspóricos entre os países”, enfatiza a Ministra Anielle Franco.  

Os memorandos de entendimento assinados firmam o Programa Caminhos Amefricanos – ação de intercâmbio Sul-Sul, para estudantes de licenciatura e docentes. 

Na mesma agenda, realizada na cidade de Maputo, a ministra visitou a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), que vai receber alguns dos estudantes brasileiros do intercâmbio, e participou de um evento sobre mulheres negras em espaço de poder.

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