Ministra Anielle Franco discute impacto da desigualdade racial na saúde com representante da Unaids

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, recebeu a diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para HIV/Aids (UNAIDS), Winnie Byanyima, nesta quarta-feira (07). Winnie está no Brasil para anunciar o Conselho Global sobre Desigualdade, AIDS e Pandemias.

Estamos aqui porque acreditamos na liderança do Brasil na luta contra desigualdades”, iniciou Winnie. “A desigualdade racial ainda é importante na questão do HIV/Aids. Mesmo em países que já controlaram a doença, ainda vemos novos casos e mortes entre grupos racializados”, continuou.

Diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para HIV/Aids (UNAIDS), Winnie Byanyima e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, respectivamente /Foto: Sérgio Lima.

O intuito da visita foi convidar a ministra Anielle a contribuir com o Conselho com informações sobre as desigualdades raciais no Brasil e seus impactos sobre as pandemias.

No Brasil, as infecções por HIV estão diminuindo drasticamente entre a população branca com a ampliação do acesso a tratamentos e ferramentas de prevenção. No entanto, entre a população negra, as infecções e mortes por HIV seguem aumentando.

A ministra Anielle Franco exaltou a criação da Coordenação de Saúde da População Negra no Ministério da Saúde e a importância de que este tema tenha visibilidade e importância no governo. “Desde a transição a importância do tema da saúde da população negra tem sido pautada, e a ministra Nísia é uma grande parceira e tem colocado este tema na linha de frente de seu ministério”, disse Anielle.

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A ministra também colocou o MIR à disposição para as parcerias e articulações com a UNAIDS e para a troca de informações e produção de dados sobre desigualdades e seus impactos na saúde.

Via Ascom

Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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