Mesmo não sendo mais policial, segurança que assassinou Beto no Carrefour permanece em presídio militar

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Atendendo ao pedido dos advogados do ex-policial militar Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, preso e indiciado pela morte de João Alberto Silveira Freitas, dentro do Carrefour, em Porto Alegre, a juíza da 2ª Vara do Júri da Capital, Cristiane Busatto Zardo, decidiu que o ex-PM deve permanecer no presídio militar.

Desde o dia 19 de novembro, quando o crime aconteceu, o segurança está detido no presídio da Brigada Militar. Nesta terça-feira (15),  a juíza pediu que seja comunicado ao Comando da Brigada que Giovane seguirá no local, mesmo sem ter vínculo com a brigada.

Os advogados do ex-PM, David Leal e Raiza Hoffmeister, alegam que Giovani correria riscos fora da prisão militar.

Giovani é um dos indiciados pelo crime que no próximo sábado (19) completa um mês. Na última sexta-feira (11) seis pessoas foram indiciadas por homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Não houve indiciamento por racismo, mas a delegada falou em “racismo estrutural” ao comentar o caso.

Veja os nomes dos indiciados:

  • Giovane Gaspar da Silva, segurança autor da agressão
  • Magno Braz Borges, segurança autor da agressão
  • Adriana Alves Dutra, funcionária que tenta impedir gravação e tem, segundo a polícia, comando sobre os demais funcionários
  • Paulo Francisco da Silva, funcionário da empresa de segurança Vector que impede acesso da esposa à vítima que agonizava
  • Kleiton Silva Santos, funcionário do mercado que auxilia na imobilização da vítima
  • Rafael Rezende, funcionário do mercado que auxilia na imobilização da vítima

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