Gratuito: Inhotim oferece formação a professores e estudantes da educação básica

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Programa Descentralizando o Acesso parte do tema ‘Artes e Pedagogias Antirracistas’, dialogando com o Programa Abdias do Nascimento

Começou neste sábado (30) a 11ª edição da formação ‘Descentralizando o Acesso’, do Instituto Inhotim. Trata-se de um laboratório de pesquisa sobre artes, educação e natureza, voltado para professores e estudantes da educação básica, partindo dos acervos artísticos e botânicos do Instituto. Desta vez, o tema é ‘Artes e Pedagogias Antirracistas’, celebrando os 20 anos de implementação da Lei Federal 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na educação básica.

Dialogando também com o Programa Abdias do Nascimento (2022 – 2024), a formação é composta por quatro etapas, divididas em imersões e mentorias para professores, com carga horária de 34h realizadas na modalidade presencial e on-line. Também estão previstas visitas mediadas com os estudantes, em 2024.

Como resultado das experiências, o Inhotim lançará uma publicação com as pesquisas e vivências das escolas ao longo do projeto.

Igor Simões, curador, na abertura do programa Descentralizando o Acesso. Foto: Ana Martins

inscrição é gratuita pelo formulário on-line, e aos participantes são oferecidas alimentação e algumas vagas de transporte até o Inhotim. Confira abaixo a programação:

ENCONTROS DE IMERSÃO

30/09 – 10h às 16h – Mafuane Oliveira (SP)

Artista, educadora, escritora e mestranda no Instituto de Artes da UNESP. Idealizadora do Projeto Chaveiroeiro, projeto de narração de histórias e formação de professores. Apresentadora do programa de televisão Contos Rá Tim Bum e co-autora do livro “Mesma Nova História” finalista do prêmio Jabuti 2022 na categoria melhor livro infantil.

07/10 – 10h às 16h – Makota Cassia Kidoialê (MG)

Dirigente das atividades políticas e culturais da Associação de Resistência Cultural da Comunidade Quilombola Manzo Ngunzo Kaiango, associação sem fins lucrativos, Makota na comunidade e território ancestral de matriz africana, candomblé de nação Angola Moxicongo. Protagonista e participante de ações coletivas pelos direitos de povos e comunidades tradicionais (PCT), direito à igualdade racial, à diversidade cultural e da população LGBTQIAP+. Educadora em territórios tradicionais e em instituições de ensino de Estado (escolas e universidade).

28/10/2023 – 10h às 16h – Allan da Rosa (SP)

Escritor de ficção, teatro, teoria e ensaio. Angoleiro, historiador e arte/educador. Mestre e doutor em Imaginário, Cultura e Educação pela USP. Atualmente realiza pesquisa em pós-doutorado no MECILA, pela Universidade de Colônia/Alemanha e CEBRAP. Ministrou cursos, palestrou, recitou, oficinou e debateu em rodas, feiras, universidades, bibliotecas, museus e centros comunitários de Cuba, Moçambique, EUA, México, Colômbia, Bolívia e Argentina.

25/11 – 10h às 16h – Froiid (MG)

Artista multidisciplinar e curador, Mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES/ UEMG), graduado em Licenciatura em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG), indicado ao Prêmio PIPA (2022/2023), foi residente do Bolsa Pampulha (2022), Vencedor do Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais 2020, pela Fundação Clóvis Salgado. Desde 2014, Froiid vem construindo uma diversificada produção, que inclui jogos, instalações, objetos, vídeos, fotografias e trabalhos sonoros. Ao experimentar as regras de jogos busca superar o dualismo entre norma e liberdade, instituição e criação, indivíduo e sociedade.

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