Empreendedorismo negro: Diáspora Black

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Equipe Diáspora Black, da esq. para dir., Carlos Humberto, Gisele Cavalcante, Antonio Pita, Cintia Ramos e André Ribeiro.

Já ouviu falar na plataforma Diáspora Black?

Ela  reúne anfitriões e viajantes que têm curiosidade em conhecer mais sobre a cultura negra e buscam novas experiências em suas viagens. Em seu site, descrevem seu objetivo de ser uma ponte que aproxima o melhor da cultura negra. Assim, o Diáspora Black divulga ofertas de acomodações compartilhadas em diferentes cidades, oferecendo ainda pacotes turísticos com foco na história e cultura negra. Todas as reservas são feitas dentro da plataforma. “As primeiras ideias sobre a necessidade dessa conexão surgiram após algumas situações de racismo e discriminação vividas pelo fundador, Carlos Humberto, em sua própria casa, após receber hóspedes por outras plataformas de acomodação”, contou Antonio Pita, cofundador da plataforma.

Equipe Diáspora Black, da esq. para dir., Carlos Humberto, Gisele Cavalcante, Antonio Pita, Cintia Ramos e André Ribeiro.

Para usar, é bem fácil: após o cadastro, você pode procurar por hospedagens ou então oferecer sua casa para acomodar turistas, desde que concorde com os princípios do grupo, que incluem o cuidado e o respeito em não reproduzir esteriótipos racistas.

Ainda segundo Antonio, a cultura é um dos eixos mais importantes para reduzir a desigualdade, pois une as pessoas: “quando construímos pontes entre as culturas, aprendemos a valorizar as diversidades e diferenças. A cultura negra, especialmente, nos faz sentir pertencimento(…) Valorizar a nossa cultura, o legado e a memória que resistem mesmo com ataques e opressões estruturais, é uma forma de nos manter vivos. O turismo é um caminho para promover a sustentabilidade de comunidades tradicionais, a preservação das manifestações culturais.”

E, até agora, o Diáspora Black tem sido muito bem aceito por seus usuários! “(…)Os hóspedes falam da importância de se sentir acolhidos em viagem, especialmente as mulheres negras que são a maioria do nosso público. Ao viajar sozinhas, elas buscam essa segurança, e acabam se inspirando com as histórias e as trocas com anfitriões. Aqueles turistas que participam de nossas experiências também comentam como essas conexões com nossa cultura, nos quilombos, caminhadas, visitas a locais históricos, alimentam orgulho e admiração pelas nossas riquezas”, completou Antônio.

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