Desnaturalizar as falas racistas também é um dos objetivos do projeto
Criado para celebrar o Mês da Consciência Negra, o projeto É Coisa de Preto, idealizado pela estudante paulistana de administração pública pela Fundação Getúlio Vargas, Cecília Oliveira, em parceria com a cientista social e professora, Bruna Soares, tem como objetivo contribuir para explorar a riqueza da diversidade da cultura negra e expor os efeitos do racismo na sociedade.
Em cards publicados nas redes sociais, o movimento questiona e desconstrói frases racistas que são ditas como “coisa de preto”. “Criamos alguns cartazes questionadores que trabalham a desnaturalização de frases racistas, constantemente direcionadas à população negra. Em suma, nossa intenção é levar todos à reflexão sobre o teor preconceituoso desse tipo de pensamento (abordado nas frases). Para tanto, seria interessante que os cartazes pudessem impactar um número significativo de pessoas”, explicou Cecília.
Ainda de acordo com Cecília, para dar continuidade ao projeto e alcançar mais pessoas, neste ano, o intuito é postar diariamente uma peça e, no dia 8 de novembro, realizar uma live com dois estudantes das questões raciais e dois estudantes negros, secundaristas, comentando suas experiências em sala de aula. “Olha, sinceramente, estou bem animada. No ano passado, em apenas uma semana, tivemos mais de 400 compartilhamentos dos cartazes e hoje, como transformamos os cartazes no Coisa de Preto, promoverá uma reflexão mais profunda. Creio que terá um impacto ainda maior, pois agora não só com os cartazes, mas com relatos de experiência, explicações por vídeos e pela Live. Assim, podemos alcançar mais pessoas e despertar cada vez mais o pensamento antirracista que, com toda certeza, contribuirá com o movimento negro no Brasil” finalizou.
Para acompanhar toda programação e os conteúdos postados, o Coisa de Preto está disponível nos perfis do Instagram, Facebook e Youtube, nos links abaixo:
https://www.instagram.com/projetocoisadepreto/