A organização Girl Up Brasil abriu inscrições para seu programa de formação de lideranças, o Conselho de Meninas. Voltado para jovens do primeiro e segundo ano do ensino médio, o grupo de 10 meninas selecionadas receberá uma formação de seis meses e passará a orientar a empresa na tomada de decisão e no desenvolvimento de estratégias.
As inscrições podem ser feitas aqui, até o dia 28 de maio, e a seleção prioriza meninas pretas, pardas e indígenas. A jornada de formação do Conselho de Meninas pretende inspirar e equipar um grupo de agentes de mudança global dentro da organização sobre pautas socioambientais e políticas que favoreçam a compreensão acerca de causas sociais.
Além disso, elas serão estimuladas no desenvolvimento de competências e habilidades de liderança no âmbito da comunicação, mobilização para causas, advocacy e gestão estratégica. A formação é completamente online, com uma viagem prevista para a cidade de São Paulo em outubro.
A Girl Up Brasil já apoiou mais de 150 clubes de meninas em mais de 20 estados, equipando-as para liderarem centenas de ações e projetos, da publicação de um livro de contos feministas à construção de dezenas de projetos de lei sobre dignidade menstrual. Poderosas e destemidas, meninas transformam suas comunidades quando têm à disposição ferramentas para exercerem seu pleno potencial.
“Esta primeira edição do Conselho de Meninas é um grande marco! A centralidade na juventude está entre os valores da Girl Up, que no Brasil foram acrescidos pelo diálogo aberto, de tal forma que é precisamente no Conselho de Meninas que estes valores ganham carne, porque são elas que traduzem da melhor forma a palavra representatividade”, explica Letícia Bahia, diretora executiva da Girl Up Brasil.
Para participar do programa é necessário estar regularmente matriculada no primeiro ou segundo ano do Ensino Médio; Identificar-se como menina; Ser brasileira e residir no Brasil; Ter entre 14 e 16 anos no momento da inscrição; Ter total anuência e aprovação de seus pais ou responsáveis quanto à participação no programa; Disponibilidade para comparecer em todas as reuniões do Conselho e todas as aulas proposta, o que não deverá exceder um total de 5 horas por mês.
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Além disso é necessário ter disponibilidade para 1 hora a mais por mês para atividades extras para as quais poderá ser convidada, havendo, nesses casos, flexibilidade para agendar; Disponibilidade para fundar e presidir um clube Girl Up, caso não seja ainda membro de algum; Interesse e envolvimento com a temática de justiça de gênero, mudança do clima e transformação social em geral.