Comunidade internacional apoia Lula após invasões: “Não vejo a hora de continuar a trabalhar com ele”, diz Biden

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Criminosos são vistos através de janela vandalizada do Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Adriano Machado/Reuters

A comunidade internacional se uniu em torno das instituições brasileiras e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da insurreição de bolsonaristas no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos três poderes da República.   

Líderes dos Estados Unidos, da América Latina e da Europa se pronunciaram em defesa da democracia e expressaram solidariedade ao Brasil, que vive seu momento mais turbulento desde a redemocratização.   

“Condeno o assalto à democracia e à transição pacífica de poder no Brasil. As instituições democráticas brasileiras têm nosso pleno apoio, e a vontade do povo não pode ser comprometida. Não vejo a hora de continuar a trabalhar com o presidente Lula”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, ele próprio vítima de uma tentativa de insurreição em 6 de janeiro de 2021.   

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, expressou solidariedade ao governo Lula “diante desta tentativa de golpe Estado” e, como presidente da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), convidou a região a se unir contra “a reação antidemocrática”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu “respeito às instituições” do Brasil e expressou o “apoio indefectível da França” a Lula.

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Criminosos são vistos através de janela vandalizada do Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Adriano Machado/Reuters

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“Apoio total ao presidente Lula da Silva, democraticamente eleito por milhões de brasileiros após eleições justas e livres”, afirmou o presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, no Twitter.

O chefe da diplomacia da União Europeia, o espanhol Josep Borrell, também declarou apoio a Lula, dizendo-se consternado” com esta “violência extremista”.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse estar “profundamente preocupada”.

Em nota, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, declarou que apoia “o governo democrático, eleito nas urnas” e condenou “a atuação dos grupos que se opõem aos resultados legítimos”.

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