Sobe para 98 o número de botos encontrados mortos em Coari, no Amazonas

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Boto encontrado morto em Coari, no Amazonas, durante a seca de 2023 — Foto: Rede Amazônica

Pesquisadores investigam se há relação entre as mortes de botos e a seca histórica de 2023 no Amazonas. Já são 98 golfinhos de água doce encontrados mortos em Coari, segundo informações divulgadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).  O novo número se soma a outras 154 carcaças de botos e tucuxis encontradas no município vizinho, Tefé (AM), em meio à seca histórica que atinge a Amazônia.

A vazante deste ano continua castigando o Estado. Embora os rios Negro e Solimões tenham dado sinais de melhora com a subida das águas,

Todas as 62 cidades do Amazonas, incluindo Manaus, estão em emergência. Mesmo os rios Negro e Solimões tenham dado sinais de melhora com a subida das águas, o cenário ainda é preocupante.

Em Coari, a 360 quilômetros da capital, 98 botos, como são chamados os golfinhos de água doce, apareceram mortos no Rio Solimões em menos de 30 dias.

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Boto encontrado morto em Coari, no Amazonas, durante a seca de 2023 — Foto: Rede Amazônica

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Há duas semanas, uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade Federal em Coari (Ufam/Coari) encontrou 23 carcaças, a maioria de botos-vermelhos (Inia geoffrensis).

No início desta semana, a cidade já registrava 79 animais mortos.

Segundo o ICMBio, os casos podem estar relacionados com a seca extrema que atinge a região. Uma operação de emergência está sendo realizada para tentar entender o motivo das mortes.

Entre setembro e outubro, 153 botos morreram em Tefé, outra cidade do Amazonas. Nesse município, o número também subiu para 155 mortes, conforme boletim divulgado na segunda-feira (13).

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