Vencedor do Oscar como melhor curta de animação, ‘Hair Love’ fala sobre representatividade e aceitação da beleza negra

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Sony Pictures divulgou uma ilustração especial da protagonista abraçando a iestatueta

A animação da Sony Pictures Animation, Hair Love, venceu na categoria de Melhor Curta Animado do Oscar. Ao contar a história de um pai aprendendo a cuidar do cabelo da filha, a animação traz lições de identidade, afetividade, combate ao machismo e empoderamento. Durante a premiação, na noite deste domingo (9), quem subiu ao palco para receber o prêmio foi Matthew A. Cherry, o diretor e ex-jogador da NFL, e a produtora Karen Rupert Toliver, que discutiram sobre a importante temática da obra.

De acordo com Cherry, Hair Love surgiu porque a dupla quer “ver mais representatividade nas animações e normalizar o cabelo negro”. “Essa foi uma oportunidade de levar positividade às animações. Quando fizemos a campanha no Kickstarter em 2017, não tinha muita diversidade nas animações. Aí encontrei vários vídeos de pais arrumando o cabelo de suas filhas, e tinha uma alegria inerente nisso. Nosso maior desafio foi manter essa alegria que atraía as pessoas a esses vídeos para começo de conversa. Estar aqui, fazendo isso com cabelo negro e famílias negras, é literalmente um sonho e nunca imaginei em milhões de anos que ganharíamos um Oscar por isso”, declarou o diretor.

O curta, que está perto de completar 16 milhões de views no YouTube, foi produzido através de uma campanha de financiamento coletivo através da plataforma Kickstarter, arrecadando US$ 300 mil doláres de aproximadamente 5 mil doadores.

A 92ª edição do Oscar aconteceu em Los Angeles, sendo que Parasita foi o grande vencedor com quatro prêmios, incluindo o de Melhor Filme. Já o ator Joaquin Phoenix, que se colocou recentemente na linha antirracista, ganhou o prêmio de melhor ator.

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