MEC faz campanha racista para divulgar ProUni e é criticada nas redes sociais

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Depois de suspender uma campanha do Banco do Brasil que celebrava a diversidade de seus clientes, o Governo Federal entrou em outra polêmica no campo publicitário. Para divulgar o último dia de inscrições no ProUni,
O Ministério da Educação compartilhou a imagem de uma menina negra entrando na faculdade, mas saindo branca com o diploma na mão. A peça está sendo considerada racista pelos interneutas por dar a entender que apenas pessoas brancas se formam em universidades.

Na publicação do Twitter, um internauta escreveu: “Vou avisar meus pais que quando eu me formar no fim do ano, eu vou virar branco. Não quero assusta-los”. Outra pessoa escreveu: “Racismo da forma mais chacotonah [SIC] possível, do jeito que esse governinho de bosta sabe fazer”.

Apesar de ser maioria quantitativa no Brasil, 54% de acordo com o IBGE, a população negra não é maioria nas universidades nem nos empregos com maiores salários. A revolta tem por trás a tentativa histórica do apagamento do negro na sociedade brasileira e a luta da população negra para não deixar que esse projeto seja concretizado.

Em nota enviada ao jornal O Globo, o MEC explicou que “a intenção (da campanha) é enfatizar que as oportunidades são iguais para todos os candidatos, e a linguagem escolhida foi a sobreposição de imagens que demonstram a variedade de cor, raça e gênero”.

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