Os aluguéis residenciais acumularam uma alta de 9,49% de janeiro a junho deste ano. Morar está cada dia mais caro em diferentes regiões do Brasil. Segundo o índice FipeZap+, o aluguel subiu, em média, quase o dobro da inflação no país nos seis primeiros meses do ano, que foi de 5,49%.
De acordo com o balanço, das 25 cidades monitoradas pelo índice, 24 registram elevação de preços de locação residencial no período.
Já pensando que seu aluguel ficará mais caro, a aposentada Darci Xavier vai tentar negociar, mais uma vez, com a proprietária do imóvel onde mora, assim como fez no início da pandemia da Covid-19,: “Na época conversei com a dona da casa, expliquei minha situação e ela acabou mantendo o valor do aluguel que eu já pagava. Diante dessa inflação que estamos tendo, acho que ela não vai querer manter o mesmo valor. O que pesa pra mim, sou aposentada e minha renda não aumentou, né?“, comenta a moradora do Lins, na Zona norte do Rio.
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Veja abaixo as capitais que se destacaram.
- Goiânia – acréscimo de 19,55%,
- Florianópolis – acréscimo de 18,60%,
- Salvador – acréscimo de 15,26%,
- Fortaleza – acréscimo de 3,66%,
- Curitiba – acréscimo de 3,18%
- Belo Horizonte – acréscimo de 13,12%
- Recife – acréscimo de 11,34%
- Rio de Janeiro – acréscimo de 10,80%
- São Paulo – acréscimo de 7,93%
- Brasília – acréscimo de 3,07%, e;
- Porto Alegre – acréscimo de 3,05%).
Compra de imóveis ficou mais cara
A compra de imóveis também ficou mais cara. Os preços de venda dos imóveis residenciais mostraram uma alta de 0,52% em julho, após um avanço de 0,47% no mês anterior, conforme mostra o Índice FipeZAP+.
O estudo também indica que o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês foi registrado na cidade de São Paulo, com R$ 9.946.
Na sequência, entre as capitais, aparecem Rio de Janeiro (R$ 9.798/m²), Vitória (R$ 9.528/m²), Florianópolis (R$ 9.118/m²) e Brasília (R$ 8.673/m²).