O vereador Camilo Cristófaro (PSB) participava de uma seção legislativa da CPI dos Aplicativos, na Câmara Municipal de São Paulo, de forma remota, quando abriu o microfone e disse que “não lava nem a calçada, é coisa de preto, né?”. Ainda não se sabe a quem ele dirigia a palavra ou com quem o vereador conversava.
Imediatamente, a vereadora Luana Alves (Psol) pediu a suspensão dos trabalhos por alguns minutos. A parlamentar disse que entrará com uma ação contra Cristófaro na Corregedoria da Câmara Municipal para que a Casa investigue o caso.
Reincidente
Em março deste ano, uma mulher registrou um boletim de ocorrência contra o vereador por agressão, após ser xingada e arrastada pelo braço, quando reclamou das enchentes na região que mora. A assistente social reclamou com o prefeito, Ricardo Nunes (MDB), sobre a pavimentação das ruas do Sacomã, bairro que mora.
De acordo com ela, Cristófaro agrediu verbal e fisicamente no momento da discussão. “No momento que eu estava falando com o prefeito Ricardo Nunes sobre a questão das enchentes em um dos bairros da nossa região, esse vereador me disse que, se eu quisesse aparecer, era para sair pelada na capa da revista Playboy. Eu disse para ele que o prefeito era da cidade toda e não só de algumas pessoas. Esse senhor retornou e me chamou de vagabunda. Me agrediu com palavras”, disse Lucia Helena em vídeo publicado nas redes sociais.
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Em determinado momento, em um vídeo que circulou nas redes sociais, algumas pessoas que acompanhavam o vereador e o prefeito apertam o braço da mulher. “Tô indignada e com o braço machucado, onde uma das pessoas que estavam com ele naquele momento me arrastou, puxou a minha blusa, deixando eu com os seios também de fora. Estou indignada com a atitude desse tipo de homem que vem fazendo esse tipo de situação com mulheres”, afirmou a assistente social.
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