Devido a alta da inflação no mês de julho, a mais alta para o mês desde de 2002, alguns itens de consumo básico do brasileiro subiram muito acima da média do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE.
A alimentação da população brasileira ficou mais cara. O óleo de soja foi o item que ficou mais encareceu nos últimos 12 meses com alta de 84,3% , o que significa que ele quase dobrou de preço desde agosto de 2020. O repolho subiu 44,2%, o tomate 43%, o feijão fradinho 42,4% e o arroz 39,7%. As carnes em geral registram inflação acumulada de 34,3%, com destaque para músculo (43,4%), patinho (39,1%), picanha (32,9%) e frango em pedaços (21,9%).
O botijão de gás, essencial para a cozinha de milhões de famílias, subiu 29,3% em 12 meses na média nacional.
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A alta da inflação também é vista no preço dos combustíveis para veículo.O álcool (etanol) subiu 57,3% e a gasolina, 39,7%. A energia elétrica residencial acumula alta de 20,1% em doze meses. O item foi o que mais pesou na inflação de julho.
A inflação acumulada em 12 meses, de 8,99%, está acima da meta estabelecida pelo Banco Central para este ano, que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos —ou seja, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.
Confira os itens que ficaram mais caros:
Óleo de soja: 84,3%
Álcool (etanol): 57,3%
Repolho: 44,2%
Músculo: 43,4%
Tomate: 43%
Passagem aérea: 42,9%
Feijão fradinho: 42,4%
Arroz: 39,7%
Gasolina: 39,7%
Patinho: 39,1%
Mandioca (aipim): 37,2%
Picanha: 32,9%
Pneu: 32,5%
Açúcar refinado: 31,1%
Salsicha em conserva: 30,6%
Botijão de gás: 29,3%
Frango em pedaços: 21,9%
Frango inteiro: 20,8%
Energia elétrica residencial: 20,1%
Leite em pó: 16,5%
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