Ovos, mingau, sanduíches e marmitas produzidas em casa, essas são as atuais refeições de muitos brasileiros durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com a redução da renda e aumento dos preços dos produtos, muitas famílias se viram sem saída e tiveram que recorrer por alimentações mais baratas.
Conforme o estudo, intitulado de “Consumer Insights”, realizado pelo Kantar, empresa especialista em dados e consultoria, o mingau está entre os alimentos mais consumidos nas classes mais baixas. A pesquisa informa que, o consumo do mingau aumentou 8 pontos percentuais no jantar; 3,9 pontos no lanche da manhã e 2,8 pontos nas ceias no primeiro trimestre deste ano.
Vale destacar que, a redução do auxílio emergencial, o alto desemprego e o aumento da inflação resultaram na mudança da alimentação da sociedade, conforme mostra o levantamento.
Nas classes D e E houve um aumento significativo no consumo de marmitas, somando um quantitativo de 32,6%; a classe C também está presente neste quantitativo, representando 31%; já a classe A e B, representa apenas 1,3% do consumo.
Outro alimento que teve uma alta procura são os sanduíches de pão e presunto. De acordo com a pesquisa, o pão esteve presente em 6,2 milhões de lares, com o crescimento de 11 pontos percentuais nos três primeiros meses deste ano. Já o presunto, utilizado como proteína, adentrou a cerca de 8,4 milhões de casas.