Com as fortes chuvas no centro do Quênia, no leste da África, 40 mil famílias foram deslocadas de suas casas por conta das inundações, afirmou o presidente do país, William Samoei Ruto, nesta segunda-feira (06). O governo também informou que essas pessoas terão um lugar alternativo para ficar, assim como recursos direcionados para alimentação e roupas.
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“Os deslocados por motivos de segurança terão um lugar alternativo e decente para ficar“, disse o Presidente em seu perfil no X (antigo Twitter), após visitar as áreas afetas em Nairóbi, capital do país. De acordo com a AFP, pelo menos 228 pessoas morreram em decorrência das chuvas no Quênia, que também afetam outros países da África Oriental.
Chuvas torrenciais e inundações destruíram casas, estradas, pontes e outras infraestruturas em toda a região. O número de mortos no Quênia superou o das enchentes provocadas pelo fenômeno climático El Nino no final do ano passado.
“Além disso, destinamos 1 bilhão de xelins para reconstruir escolas para que nossos filhos possam retomar os estudos em tempo hábil“, também informou o presidente. O Ministério do Interior instruiu a população a evitar locais de risco, para evitar a perda de vidas.
A autoridade rodoviária nacional do Quênia informou ter fechado um trecho de uma estrada que leva à cidade, assim como ao menos três outras estradas em todo o país, devido a inundações e escombros. O país também foi atingido por um ciclone chamado Hidaya, que chegou a costa do país no último final de semana.
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