Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que os produtos mais comuns na alimentação do brasileiro tiveram aumentos significativos nos últimos 12 meses e os vilões nesta lista são a cenoura e o tomate, chegando a 15% de aumento. A pesquisa foi realizada com base nos dados do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), utilizado para medir a inflação no país e divulgada nesta quinta-feira (28).
A pesquisa mostrou ainda que a abobrinha e o aipim (mandioca em determinados locais) tiveram um reajuste de 68% e, somente em 2022, foram 46% de aumento. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o tomate chegou a esse patamar devido à transição de safra de verão com o inverno. No caso da cenoura, a redução da produção de Minas Gerais, um dos maiores fornecedores do país, elevou o preço do produto.
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“O salário do brasileiro aumenta uma vez por ano e os preços estão subindo mensalmente e, às vezes, diariamente, o que obrigaria a mudança de hábitos de consumo para manter o saldo positivo no final do mês. O brasileiro vai notar o aumento das despesas, fluxo de caixa negativo no final do mês, maior uso do cheque especial e do cartão de crédito”, comenta Myrian Lund, planejadora financeira.
Outros produtos da mesa do brasileiro também tiveram reajuste no preço, como é o caso da batata (38,68%), a laranja-baía (25,4%) e o mamão (40,33%). Já o macarrão (15,03%) e farinha de trigo (19,82%) tiveram aumentos médios inferiores aos outros produtos. O Fubá, um dos produtos mais baratos da cesta básica, também sofreu reajuste de 29% no período estudado.
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