Série Reunião de Família debate questões de cunho racial de forma descontraída

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Elenco da série Reunião de Família – Foto: Divulgação

No ano de 2019, a plataforma de streaming Netflix lançou a sitcom Reunião de Família, que retrata a história da família McKellan que decide se mudar para uma cidadezinha na Georgia, sul dos Estados Unidos, para viver mais perto de M’Dear (interpretada por Loretta Devine) e Jebidiah “Jeb” McKellan (interpretado por Richard Roundtree) que são avós conservadores e desafiam o estilo de vida despojado dos McKellan.

A série é protagonizada por uma família de negros que, ao longo da segunda temporada, que estreou este ano (2020), introduz debates de forma breve e despojada sobre assuntos como colorismo – principalmente por conta de uma das filhas dos McKellan, Jade (interpretada por Talia Jackson) ter a pele mais clara, relacionamentos interraciais, o estilo de dança step-dancing ou stepping que utiliza o corpo preto como instrumento da própria dança. 

Reunião de Família está na segunda temporada – Foto: Divulgação

O racismo estrutural também é abordado na série quando, em um dos episódios, os filhos mais novos de Moz McKellan (Anthony Alabi) Cocoa McKellan (Tia Mowry) Shaka (Isaiah Russell-Bailey) e Mazzi (Cameron J. Wright) são algemados por um policial branco por estarem com uma determinada quantia de dinheiro, a transição e a aceitação dos cabelos crespos e até mesmo os rituais antigos utilizados pelos negros, na era da escravidão, quando para oficializar um casamento eles pulavam uma vassoura e posteriormente amarravam um laço nela também são introduzidos na trama.
Além disso, todos os episódios foram gravados com plateia e ao final de cada um deles há uma dedicatória a alguma personalidade negra. A série foi criada por Meg DeLoatch, possui classificação indicativa a partir de 10 anos de idade, 2 temporadas, de 10 e 9 episódios respectivamente. 

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