‘Sem a favela, o Brasil para’, diz Preto Zezé, presidente da Cufa

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Preto Zezé, presidente da Cufa

Preto Zezé é um homem em movimento. Ele não para. Morando atualmente em São Paulo, o presidente da  Central Única das Favelas (Cufa) percorre o Brasil encontrando de políticos e empresários às mães da favela. Para essas mulheres ele tem um projeto muito importante o “Mãe das Favelas”, que ajuda mães solo das comunidades no enfrentamento dos impactos da pandemia.

Em uma live realizada na última segunda-feira (05) pela Isto é, Preto Zezé, que é capa da revista Gol deste mês, falou sobre os projetos dos quais a Cufa participa e também da importância da organização na luta contra o racismo. “A pandemia escancarou como o racismo opera no Brasil, de cada cem pessoas mortas, 62 eram negros. O racismo brasileiro é o mais eficiente do mundo; as pessoas assumem que ele existe, mas ninguém assume que pratica”.

Preto Zezé, presidente da Cufa

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Preto Zezé avaliou o papel dos moradores das favelas no enfrentamento à crise sanitária do novo coronavírus, em especial no campo da economia e do trabalho. “O País só não parou porque a favela foi se sacrificar nas ruas para manter os serviços essenciais. Sem a favela, o Brasil para.”

O presidente da Cufa é um grande articulador. Zezé dialoga com todos: governadores, ministros, empresários, líderes comunitários, etcmas quando. o assunto é política partidária Zezé é direto: “Todo partido tem seu pretinho para chamar de seu. Os pretos, na verdade, só estão lá para legitimar a política. Temos que discutir uma agenda de poder”.

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