“Respeite a história de meu pai”, diz filho de Martinho da Vila a Vera Magalhães

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Após a jornalista Vera Magalhães insistir em relacionar as escolas de samba à milícia e ao tráfico em uma entrevista com Martinho da Vila, na última segunda-feira (16), o filho do cantor se pronunciou nas redes sociais e mandou um recado para a jornalista: “Respeite a história de meu pai”, diz Tunico da Vila.

Ele simplesmente semeia no Brasil nossa Africanidade… Ele não semeia ódio, milícias e assassinatos como de Marielle”, prosseguiu.

A fala, no mínimo infeliz, da jornalista da TV Cultura foi um dos assuntos mais comentados do Twitter nesta terça-feira (17).

https://twitter.com/TunicodaVila/status/1427479185916837894?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1427479185916837894%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Ffilho-martinho-da-vila-vera-magalhaes%2F

Vera Magalhães constrangeu Martinho da Vila ao vivo

Respeitado no mundo do samba, Marinho da Vila, de 83 anos, foi pressionado e constrangido pela apresentadora com a seguinte pergunta: “Como fazer com que o crime não macule as escolas de samba? Como evitar esse contágio das escolas de samba pelo crime organizado?

Martinho respondeu: “Não tenho notícia da milícia dirigindo uma escola de samba, miliciano dirigindo escola de samba. Na Vila Isabel, por exemplo, não tem esse problema”.

Não contente, Vera insistiu no assunto, mesmo após a resposta.

Martinho da Vila diz que Sérgio Camargo é ‘preto de alma branca’

“A Fundação Palmares era uma fundação criada para tratar dos assuntos da cultura negra, do negro no geral. Botaram aquele cara lá, o Camargo, bolsonarista radical. Ele é um preto de alma branca, como se diz. No duro, ele gostaria de ser branco. Ele acha que ele é branco. Ele se sente branco. E ‘tem que acabar com essas coisas todas de preto'”, falou o sambista durante o “Roda Viva” (TV Cultura).

Martinho continuou: “Ele está lá cumprindo seu papel, que é acabar com a Fundação Palmares. Pra mim, a Fundação Palmares não existe mais. Ele não tá exercendo função nenhuma. Pra mim aquilo acabou, ele retirou uma porção de coisa lá e tal e eu acho que nós temos que criar uma outra fundação, aquela já era“.

O cantor falou ainda sobre ter tido seu nome retirado do panteão de personalidades negras da fundação: “Graças a Deus, que bom! Não quero ter meu nome ligado àquela organização, não”.

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, anunciou nesta terça-feira (17/8) que irá processar o cantor e compositor Martinho da Vila por racismo.

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