
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga a morte do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24 anos. Ele foi espancado por um grupo de homens na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na última segunda-feira (24) e enterrado neste domingo (30).
Moïse nasceu no Congo, na África, e trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Segundo a família, o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando o rapaz foi cobrar, foi espancado até a morte.
Moïse veio para o Brasil em 2014 com a mãe e os irmãos, como refugiado político.
“Meu filho cresceu aqui, estudou aqui. Todos os amigos dele são brasileiros. Mas hoje é vergonha. Morreu no Brasil. Quero justiça”
disse Ivana Lay, mãe de Moïse

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A Comunidade congolesa no Rio de Janeiro fez uma carta de repúdio onde dizem que, após a cobrança, “o gerente começou a lhe agredir juntos com seus amigos, 5 pessoas no total”. As agressões teriam durado pelo menos 15 minutos e foram gravadas pelas câmeras de segurança do quiosque. Os homens usavam pedaços de pau e um taco de baseball.
O jovem congolês foi encontrado em uma escada, amarrado e já sem vida.

3 Comments
Importação de armas de fogo aumentou 33% em 2021 - Notícia Preta
(31/01/2022 - 10:00)[…] ‘Quero justiça’, diz mãe de jovem congolês espancado até a morte no Rio  […]
Abner Ferreira
(31/01/2022 - 17:33)Meu Deus, a brutalidade disso… A gente chora por dentro (e por fora) e não existem palavras que exprimam o que se sente.
Caso Moïse: polícia ouvirá nesta terça dono de quiosque onde jovem congolês trabalhava - Notícia Preta
(01/02/2022 - 12:07)[…] LEIA TAMBÉM: ‘Quero justiça’, diz mãe de jovem congolês espancado até a morte no Rio […]