Polícia indiana detém três acusados ​​de estuprar turista brasileira

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FONTE: REUTERS

A polícia indiana deteve três homens e está à procura de outros quatro acusados ​​de atacar dois turistas e de estuprar coletivamente uma mulher. A polícia encontrou o casal de cidadãos espanhóis por volta das 23h na sexta-feira (01) em uma estrada, parecendo “ter sofrido uma surra”, segundo Pitamber Singh Kherwar, superintendente da polícia em Dumka, no leste da Índia.

A polícia não deu detalhes sobre o crime nem identificou as vítimas, acrescentando que as duas pessoas disseram às autoridades que “a sua honra foi molestada”, num incidente envolvendo sete homens. O casal, que se identificou como Vicente e Fernanda ao canal de televisão espanhol Antena 3, disse numa entrevista em vídeo no sábado que os homens violaram Fernanda e bateram repetidamente em Vicente.

Indianos presos – Foto: Polícia de Dumka

O casal disse que acampou perto do local onde foi atacado porque não conseguiu encontrar hotéis nas proximidades. “Eles me estupraram, se revezaram enquanto alguns assistiam e ficaram assim por cerca de duas horas”, disse Fernanda, que tem nacionalidade brasileira e espanhola, na entrevista.

No início deste fim de semana, o casal publicou um vídeo descrevendo o que aconteceu em sua conta conjunta no Instagram, no qual postam imagens de suas viagens ao redor do mundo de motocicleta para quase 200 mil seguidores. O vídeo não está mais disponível. Em novo vídeo, Vicente e Fernanda, que aparece com hematomas no rosto, agradeceram aos seguidores pelo apoio.

O Ministério das Relações Exteriores espanhol disse no domingo que estava enviando pessoal para a área e que estava em contato com as autoridades, enquanto o seu homólogo brasileiro disse que procurou contato com o cidadão brasileiro através de sua embaixada em Nova Délhi e estava disponível para prestar toda a assistência necessária.

Kherwar, superintendente da polícia em Dumka, disse no sábado que uma das pessoas detidas forneceu às autoridades nomes de outras pessoas envolvidas. Kherwar acrescentou que um laboratório de ciência forense estava ajudando no caso.

Tradução: Thayan Mina.

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