Caso João Alberto: polícia, testemunhas e réus participam de reconstrução do crime, mas resultado não trouxe surpresas

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A Polícia afirmou que reconstituição do assassinato de João Alberto Freitas não trouxe surpresas. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (13), não foi identificado e revelados fatos novos aos responsáveis pela investigação. Segundo a chefe de Polícia Nadine Anflor o inquérito já estava concluído, e com isso foram indiciadas as oito pessoas “É claro que o resultado da reconstituição será posterior, e está à cargo do Instituto-Geral de Perícias”, afirma a chefe da Polícia.

João foi morto após ser espancado e asfixiado em um supermercado da rede Carrefour, em Porto Alegre (RS), no ano passado. A reconstrução do crime aconteceu na última quarta e quinta-feira (11 e 12), durante a noite que foi o horário do crime, com a presença no primeiro dia das testemunhas e no dia seguinte os réus.

A reconstituição do caso foi encerrada na madrugada desta quinta-feira (12). Foto: Marco Favero / Agencia RBS

No primeiro momento, oito testemunhas deram a sua versão da noite do crime, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, das nove testemunhas, apenas Milena Borges Alves, esposa de João Alberto, não estava presente na reconstrução. Já no segundo dia (12), os acusados pelo assassinato, menos Magno Braz Borges que não estava presente, foram ouvidos pela Polícia Civil e direcionados ao local do crime para darem suas versões do ocorrido.

O pedido da reconstrução da noite do crime ocorreu pela defesa de Giovane Gaspar Dutra, um dos seguranças envolvidos no assassinato, pois os advogados de Giovane, sustenta a tese de que seu cliente não causou diretamente a morte de João Alberto. A solicitação foi aprovada pela Juíza Cristiane Busatto Zardo e está sendo coordenada pela diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegada Vanessa Pitrez, e também pela delegada Roberta Bertoldo, titular da 2ª DPHPP e responsável pelo inquérito.

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Ao G1, o advogado Jader Santos, um dos representantes de Giovani e também de Rafael Rezende, disse que “ao final desta reprodução simulada dos fatos, muita coisa que não foi demonstrada durante a investigação vai vir para os autos. Nós acreditamos que existam elementos que possam, de fato, excluir a responsabilização dos nossos clientes no resultado-morte, mas, em caso deste processo acabar sendo julgado pelo tribunal do júri, o resultado vai trazer uma verdade que até então estava encoberta”, concluiu o advogado.

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