ONU alerta sobre agravamento da violência no Haiti

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Fonte: Agencia Vatican

Janeiro foi o mês mais violento dos últimos dois anos no Haiti, disse, hoje, o Alto Comissariado das Nações Unidas (ACDH) para os Direitos Humanos.

Pelo menos 806 pessoas foram mortas, feridas ou raptadas em Janeiro último, e cerca de 300 membros de grupos armados também foram mortos ou feridos, perfazendo um total de 1.108 pessoas.

Trata-se de um valor três vezes superior ao que foi registado em Janeiro de 2023, disse o ACDH em comunicado, citado pela Lusa.

“Cada dia que passa, novas vítimas são registadas. Hoje, mais do que nunca, a vida dos haitianos depende do destacamento, sem mais demoras, da Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti, para apoiar a polícia nacional e garantir a segurança da população haitiana, em condições que respeitem as normas e os padrões dos direitos humanos”, afirmou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Exército brasileiro em missão no Haiti – Foto: Marcello Casal /Agência Brasil.

Turk sublinhou também o impacto desta nova vaga de violência na economia haitiana. A inflação elevada, causada pela extorsão e pelos bloqueios de estradas privou milhões de haitianos de bens de primeira necessidade, explica a fonte.

A violência levada a cabo por grupos armados foi agravada nos últimos dias por violentos confrontos entre a polícia e manifestantes que exigiam o afastamento do chefe do Governo, Ariel Henry.

Nos termos de um acordo assinado em dezembro de 2022, após o assassinato do Presidente haitiano Jovenel Moise, o actual primeiro-ministro deveria organizar eleições. Desde 2016 que não se realizam eleições naquele país.

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