Maju Coutinho conta no ‘Fantástico’ a história do Ilê Aiyê, primeiro bloco de origem afro do país, que completa 50 anos

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Um dos blocos mais tradicionais da Bahia, o Ilê Aiyê, está completando 50 anos em 2024. Para contar essa história, a apresentadora Maju Coutinho subiu a ladeira do Curuzu, no bairro da Liberdade, em Salvador, para mostrar para o público que bloco é esse, criado no meio da Ditadura Militar, dentro de um terreiro de Candomblé.

O ‘Fantástico’ apresenta essa história para o público na noite deste domingo (11) de Carnaval. A apresentadora Maju ainda entrevistou o Vovô do Ilê, uma das figuras mais importantes deste cortejo histórico, o primeiro de origem afro no Brasil.

Maju Coutinho e o Vovô do Ilê na gravação da matéria sobre o bloco afro /Foto: Daniel Targueta

O bloco teve forte influência dos “Panteras Negras”, grupo que lutava pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos entre as décadas de 1960 e 1970. “(No começo era tudo) Muito difícil, tudo muito indiscreto. O nosso cabelo era cortado na máquina a zero. Diziam que o cabelo era ruim e tinha de ser jogado fora“, recorda Vovô do Ilê.

Foi de arrepiar o conhecer mais de perto o Ilê Aiyê. É o mais belo dos belos. É algo mágico. Eu fiquei extremamente grata por esse momento que o jornalismo me proporcionou“, ressalta Maju Coutinho, que na noite deste domingo, no ‘Show da Vida’, ainda estará à frente de último episódio da série “Carnaval em Dois Atos”.

Nele, a apresentador acompanhou por nove meses, todos os processos de preparação das atuais escolas campeãs de Rio de Janeiro e São Paulo – Imperatriz Leopoldinense e Mocidade Alegre, respectivamente – na busca pelo bicampeonato.

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