A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta quinta-feira (20), a evolução do ebola em Uganda. O surto começou no final de setembro, inclusive o país confirmou cinco óbitos causados pelo ebola e 23 casos em uma semana. Atualmente há o registro de 64 casos e 24 mortes, no entanto os números oficiais não incluem pessoas que provavelmente morreram da doença antes da confirmação do surto.
Os principais casos estão localizados em uma região a cerca de 150 quilômetros de distância da capital do país, Kampala. As autoridades de saúde no país afirmaram à Associated Press que três casos na capital ocorreram devido às viagens de pessoas que foram até o epicentro do surto.
A ação fez com que o país tomasse medidas de restrições, sobretudo impos bloqueios, incluindo toques de recolher noturnos, em dois dos cinco distritos que relataram casos da doença. “O Ministério da Saúde de Uganda mostrou notável resiliência e eficácia, além de constantemente promover planos de resposta para a situação que é desafiadora”, disse Matshidiso Moeti diretor regional da ONU na África.
Autoridades de Uganda estão monitorando 1.800 suspeitos de ebola, de modo que 747 completaram 21 dias de monitoramento para possíveis sinais de suspeita da doença que se manifesta como febre hemorrágica viral. Por isso, países vizinhos estão em alerta para evitar a disseminação da doença.
“O que estamos vendo representa um risco de disseminação dentro do país e seus vizinhos”, disse Dr. Ahmed Ogwell para a Associated Press. Ele destaca que apesar de ser um risco eminente ele ainda é possível de controle. Por isso, não exige entrar no que ele chamou de “modo de emergência total”.
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O governo de Uganda alertou que o ebola é uma doença grave e geralmente mortal, mas que pode ser prevenida por meio de cuidados como evitar o contato direto com fluidos corporais de pessoas e animais com suspeita de infecção e usar equipamentos de proteção individual, incluindo máscaras e luvas.
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