Neymar é intimado pela Polícia por manter contato com suspeitos de agiotagem e lavagem de dinheiro

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O jogador de futebol Neymar Junior prestará depoimento por manter contato com suspeitos de agiotagem, lavagem de dinheiro e movimentação ilegal de joias e pedras preciosas. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o atacante será intimado nesta sexta-feira (27).

As investigações da PCDF comprovaram a ligação entre Neymar e os suspeitos a partir de fotos divulgadas em redes sociais. O jogador já foi presenteado com duas joias pelo grupo. Em uma imagem publicada, Neymar aparece ao lado de Eduardo, um dos integrantes do esquema, que atualmente é considerado foragido.

Neymar aparece na foto com um dos foragidos, segundo a Polícia Civil – Foto: Reprodução/Redes sociais

A corporação enfatizou que o depoimento de Neymar será usado para acrescentar informações à investigação. Segundo a polícia, o jogador não é visto como suspeito, mas será uma testemunha. Ele deve contar como se envolveu com integrantes da quadrilha e se já tinha conhecimento sobre os atos de agiotagem e lavagem de dinheiro envolvendo o grupo.

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Em comunicado, a polícia apontou que, “considerando a indicação robusta de que as joias comercializadas por Eduardo são de origem criminosa, a DRF1/PCDF entendeu que é necessária a colheita da versão do jogador Neymar, na condição de testemunha”.

Os investigadores pontuaram também que o depoimento de Neymar ajudará a identificar “se houve efetivo pagamento da corrente e anel de diamantes”. Além de lavagem de dinheiro, extorsão e receptação, membros do grupo têm histórico de crimes como homicídio.

Quadrilha

De acordo com as investigações da Polícia Civil, os suspeitos de integrarem a quadrilha são proprietários de um cassino de pôquer em Águas Claras (DF). O local costuma ser o epicentro dos esquemas de agiotagem, receptação e extorsão, organizados pelo grupo.

As joias e pedras preciosas eram apropriadas através do endividamento dos jogadores, que também apostavam imóveis e carros de luxo como garantia dos empréstimos.

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Até o momento, a Polícia já apreendeu uma lancha avaliada em R$ 2 milhões e um valor aproximado de R$ 16 milhões, que estavam distribuídos em cinco contas bancárias diferentes. Além do cassino, já se sabe que o grupo também movimenta o negócio através de empresas de fachada.

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