Municípios do Pará estão em estado de alerta com Rios acima do nível normal

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Em decorrência das fortes chuvas, o Rio Tocantins marcou 9 metros e dez centímetros acima do nível normal, na última segunda-feira (25.) Segundo a Defesa Civil do Município de Marabá, no sudeste do Pará, diversas áreas estão sendo monitoradas, com vistorias de campo e informações de comportas das barragens de Tucuruí (PA) e Estreito (MA). 

Atualmente, equipes da Defesa Civil estão em campo realizando vistorias nas áreas afetadas, como São Félix (PA), Taboquinha (PA) e Del Cobra (PA), para avaliar a situação das famílias próximas às águas”, disse Marcos Andrade, diretor da Defesa Civil do Município de Marabá (PA), ao Correio Carajás.

Segundo Marcos, a Defesa também fez contato com as cidades vizinhas, como Imperatriz e Estreito, que fazem parte do estado do Maranhão, para avaliar o comportamento dos rios que impactam Marabá. Em Estreito há uma barragem, como no município de Tucuruí: “Me foi comunicado hoje que as comportas estão abertas”, informou Andrade.

Cheia do rio Tocantins inunda Marabá no Pará (Foto: Prefeitura de Marabá)

Abrigos

Em relação aos abrigos, em caso de necessidade, já foram mapeados 22 possíveis locais. No entanto, apenas 14 são considerados necessários. Ele destaca a importância da comunicação com a população por meio das mídias digitais, tais como o WhatsApp e o Instagram da Defesa Civil, para informar a comunidade em caso de emergência.

O rio Tocantins atravessa o território de quatro estados brasileiros: Goiás, Tocantins, Pará e Maranhão. Os seus principais afluentes são o rio das Almas, rio Cana Brava, rio Santa Clara, rio dos Patos, rio Uru, rio Tocantinzinho, rio Sono, rio Cacau, rio Mupi e rio Barra Grande.

Sudoeste do Pará

As fortes chuvas também atingiram o sudoeste do Pará, a cidade de Anapu (PA) decretou estado de emergência e centenas de famílias estão desabrigadas. Cerca de 10 bairros foram afetados, as aulas foram suspensas e os alagamentos afetaram a circulação da população e o escoamento da produção agrícola.  Conforme o decreto publicado pela Prefeitura, mais de mil famílias foram atingidas pelos impactos das chuvas. Inclusive, aproximadamente 350 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. 

Além disso, várias pontes foram destruídas, afetando principalmente as estradas da zona rural, além de causar vários alagamentos em comunidades locais. Atualmente, a Prefeitura Municipal de Anapu disponibilizou uma quadra esportiva para receber os desabrigados. Contudo, diversas famílias não querem deixar as suas casas. Já a Secretaria de Assistência Social está sendo responsável pelo cadastramento das pessoas que foram impactadas com essas enchentes.

Sudeste do Pará

A cidade de Parauapebas (PA) também está em estado de alerta. O Rio Parauapebas chegou a 9,5 metros e a Defesa Civil do município decretou alerta laranja para as inundações. As localidades que estão em risco estão sendo monitoradas pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), que é vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (SEMSI).

Equipes foram acionadas para verificar as condições climáticas e realizar vistorias técnicas em locais de riscos. Segundo a Defesa, os moradores que residem nas proximidades do rio precisam buscar “abrigos” em locais seguros e que ajam preventivamente.  Conforme as previsões meteorológicas, as fortes chuvas ainda vão continuar nesta região.

Leia também:Números de mortes devido a chuvas no Espírito Santo aumenta para 20, aponta a Defesa Civil 

Aline Rocha

Aline Rocha

Aline Rocha é Graduada em Licenciatura em Linguagens e Códigos- Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduada em Linguagens, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí. É integrante do grupo de pesquisas: GEPEFop LAPESB- Laboratório de pesquisa Pierre Bourdieu: Análise sobre a prática pedagógica.Atuou como bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), na qual ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 6º ano e 9º ano, tanto na modalidade regular como na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre 2018 a 2020. Atuou como bolsista Capes no Programa Residência Pedagógica, em que ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 9º ano, 1º ano e 3º ano do Ensino Médio, entre 2020 a 2022. Atuou como monitora voluntária na disciplina de Linguística Textual, na turma 2018, do curso de Linguagens e Códigos-Língua portuguesa, na Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é Professora da Educação Básica e pesquisadora Antirracista.

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