Parte da mina da Braskem que está com risco de colapso se rompeu sob trecho da Lagoa Mundaú, bairro do Mutange, em Maceió. O rompimento ocorreu neste domingo (10) e foi informado pela Defesa Civil de Maceió que também informou que foi “algo isolado”.
A mina e o seu entorno estão desocupados desde que houve o primeiro alerta de colapso na região. Em exclusiva ao G1, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, descartou risco de novo rompimento na região.
“Não existe o risco de ser ampliado (rompimento), pelo contrário, agora vai entrar em um ritmo de desaceleração. O que aconteceu já estava dentro da área de previsão. Foi algo isolado e as outras áreas que estão sendo monitoradas por sensores não apresentaram nenhuma alteração. Pela imagens, foi uma medição pequena”, disse o coordenador.
Segundo o coordenador, os técnicos estão avaliando os danos ambientais causados pelo rompimento de parte da mina.
“Podemos dizer que houve um tremor pequeno, mas isso foi antes do rompimento. Agora vamos continuar monitorando a área e avaliar os danos ambientais. Reforçar também para as pessoas ficarem longe do local”, afirmou.
Em 2019, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) concluiu que as rachaduras nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro tiveram como principal causa a extração de sal-gema, que é um tipo de cloreto de sódio utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC. Desde então, cerca de 55 mil famílias foram obrigadas a deixar suas casas.
No site da Braskem é possível ver frases que demonstram feitos sustentáveis da empresa e logo na página inicial está escrito: “Reduzimos em mais de 17% a intensidade de emissões de gases de efeitos estufa entre 2008 e 2020” e afirma ter atingido “72% de cumprimento do Plano de Adaptação às mudanças climáticas”.
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