Ferramenta com inteligência artificial apoia público jovem e negro a investir em Tesouro Direto

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A Barkus, negócio de impacto social focado em soluções de inclusão e educação financeira, lança neste mês de setembro um programa chamado “Direto ao Tesouro”, com o objetivo de capacitar pessoas de todas as idades a realizarem seus investimentos no Tesouro Direto.

O público-alvo do programa são pessoas pertencentes a grupos minorizados, como jovens, mulheres, pessoas negras, do Norte e do Nordeste brasileiro, de 18 a 39 anos de idade, que ganham de 2 a 7 salários-mínimos e que tenham um perfil planejado. O valor necessário para fazer o investimento inicial é a partir de R$35.

O programa “Direto ao Tesouro” tem o objetivo de capacitar pessoas de todas as idades a realizarem seus investimentos no Tesouro Direto /Foto: Pexels

Nossa missão é inspirar e capacitar cada indivíduo a assumir o controle de sua vida financeira, permitindo que sonhos se tornem realidades palpáveis, não apenas para si mesmos, mas também para suas famílias e as próximas gerações”, afirma a CEO da Barkus, Bia Santos.

Para isso, podem contar com a ajuda da Diana, uma personagem com Inteligência Artificial (IA) que ajuda na tomada de decisões, contribuindo para a educação financeira do usuário. Ela não é apenas um chatbot humanizado, mas também uma mentora digital, divertida e confiável, que caminha junto do usuário, ensinando, tirando dúvidas e oferecendo as informações necessárias para o primeiro investimento em Tesouro Direto. “A “Diana” é uma figura feminina, negra, para atrair esse público e mostrar que o mundo dos investimentos é para todo mundo”, destaca Bia.

O grande diferencial do projeto é o fato de construirmos a solução e toda sua comunicação com base em grupos minorizados. O mercado financeiro ainda está muito concentrado na classe A, no perfil masculino, em pessoas brancas e nos públicos das regiões Sul e Sudeste. Com esse projeto, a gente trouxe muitas referências para alcançar pessoas do Norte e Nordeste“, diz.

A 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro mostra que o percentual de pessoas investidoras que se declaram pretas e pardas segue crescendo: de 34%, em 2022, para 36% em 2023. No entanto, o índice ainda é menor do que aqueles que representam a população em geral (37%) e em relação as pessoas que se declaram brancas (42%). Além disso, apenas 2% dos que se declaram pretos e pardos investem em títulos públicos via Tesouro Direto.

Atualmente, o Tesouro Direto é uma boa alternativa de investimento no mercado financeiro porque oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia – Selic), prazos de vencimento e também fluxos de remuneração, além de ser bastante seguro.

Em um mundo onde o acesso à informação pode ser a chave para o sucesso, estamos abrindo as portas para que milhares de pessoas de grupos minoritários descubram o poder de investir no Tesouro Direto, um dos investimentos mais seguros e confiáveis do mercado. Acreditamos que aprender a lidar com o dinheiro é fundamental, para que a população tenha mais liberdade de escolha e segurança financeira”, diz a CEO da Barkus, Bia Santos.

O programa é promovido pela Terra Investimentos, uma das principais casas de investimentos independentes do Brasil, e tem o apoio da B3, a bolsa do Brasil, e da Secretaria do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Economia.

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