Usuários que assistiram um vídeo com homens negros, postado no dia 27 de junho pelo Daily Mail do Reino Unido no Facebook, receberam uma mensagem automática da plataforma perguntando se eles queriam “continuar assistindo vídeos de primatas”, segundo o New York Times. Depois da reportagem, o Facebook desabilitou toda a função de recomendações feitas pela IA, e está investigando o caso classificado como racismo em sua inteligência artificial. A rede social chamou o erro de inaceitável e disse que estava examinando a ferramenta para evitar que aconteça novamente.
“Como dissemos, embora tenhamos feito melhorias, sabemos que a ferramenta não é perfeita e temos mais progresso a fazer. Pedimos desculpas a qualquer pessoa que possa ter visto essas recomendações ofensivas”, disse um porta-voz da empresa ao The Verge.
Essa não é a primeira vez que uma rede social usa uma ferramenta de inteligência artificial ou algoritmos com vieses racistas. Em agosto, o Twitter admitiu que sua ferramenta de corte automático de imagens cortavam pessoas negras das imagens e identificava apenas as brancas.
Em julho, o TikTok foi acusado de racismo ao classificar frases do tipo “Vidas Negras Importam” como “conteúdo impróprio”, e culpou seu algoritmo pelo incidente.
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