A escritora, psicóloga, teórica e artista portuguesa Grada Kilomba confirmou presença na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), que acontece de 10 a 14 de julho, no litoral sul do Rio de Janeiro.
A autora, que mora em Berlim, na Alemanha, vem ao Brasil lançar o seu livro “Plantation Memories. Episodes of Everyday Racism”, numa edição da Editora Cobogó, com o título “Memórias da Plantação: Episódios do racismo cotidiano”.
O livro, publicado originalmente em 2008, analisa a atemporalidade do racismo cotidiano, preenchendo lacunas sobre o tema e estabelecendo conexões entre raça, gênero e classe. ,Grada é uma importante representante do feminismo negro.
Nascida em Lisboa, Grada Kilomba ficou conhecida mundialmente com “Plantation Memories”, uma coleção de experiências cotidianas de racismo, em forma de contos psicanalíticos. A autora é a quinta presença confirmada na FLIP, um dos principais festivais literários do Brasil, depois dos nomes da escritora canadiana Sheila Heti, do escritor angolano Kalaf Epalanga, da ensaísta brasileira Walnice Nogueira Galvão e da escritora norte-americana Kristen Roupenian.
O homenageado da 17.ª edição da FLIP é o escritor brasileiro Euclides da Cunha (1866-1909), sociólogo, autor de “Os Sertões”, que foi correspondente do Estado de São Paulo de 1896 a 1897.