A prefeitura de São Paulo decidiu que vai restaurar a estátua do bandeirante Borba Gato, que capturava e escravizava indígenas e negros. A estátua foi queimada na Zona Sul de São Paulo, no último sábado (24). Nesta segunda-feira (26), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que um empresário se propôs a doar o valor necessário para restaurar a estátua do Borba Gato.
“Não temos ainda o valor exato, porque a gente precisa ter o laudo do DPH (Departamento do Patrimônio Histórico) com relação ao material, mas a gente já tem o empresário que vai fazer a doação e a estátua será restaurada”, disse Ricardo Nunes. O nome do doador não foi revelado.
O prefeito lamentou o ocorrido. “Não é fazendo ato de vandalismo que você vai poder discutir questões, mesmo que seja alguma dívida do passado. É preciso ter bastante tranquilidade, respeitar a democracia, tolerância”, afirmou Nunes.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra exatamente o momento em que o monumento foi queimado. Os manifestantes retiraram pneus de um caminhão, espalharam os objetos pela via e nos arredores da estátua e, em seguida, atearam fogo no local.
O motorista do caminhão que levou os pneus foi identificado e encaminhado ao 11º Distrito Policial (DP) em Santo Amaro, na Zona Sul, onde foi preso após prestar depoimento. Algumas horas depois, a Justiça concedeu liberdade provisória ao condutor.
Na decisão deste domingo, a juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge revogou a prisão em flagrante por considerar que os atos “não foram praticados com violência ou grave ameaça”.
Na decisão, a Justiça determina ainda que o motorista não poderá se ausentar da cidade ou mudar de endereço, e que deverá comparecer às audiências para justificar suas atividades.
Foi uma atitude legítima defesa defesa aos militares de corpos pretos e indígenas que este genocida e junto com outros que o acompanhar o
Anhanguera. Raposo Tavares. Cunha gago. Fernão dias. Pedroso de morais. Mourato Coelho e mais ainda todos usurpadores estupradores de Minas Rio espírito Santo e São Paulo. Tinha era que derrubar. Isso é uma ofensa à nossa vista histórica