“É natural contingenciamento em saúde e educação”, afirma secretário de Bolsonaro ao anunciar bloqueio de R$ 6,73 bilhões

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Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios. Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (25), o secretário do Tesouro e Orçamento do governo Bolsonaro, Esteves Colnago, disse que é natural que aconteçam bloqueios nos Ministérios da Saúde e da Educação, uma vez que estas são as pastas de maior orçamento. A fala foi feita para justificar o bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões nas duas pastas pelo Ministério da Economia.

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Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios. Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

É natural que tenha tido um contingenciamento em saúde e educação porque o orçamento deles é muito grande. Vamos ver como vai ser esse mês, mas não é uma falta de critérios. No decreto isso vai estar explicito”, disse o secretário.

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Colnago não deu mais detalhes sobre quais projetos ou serviços exatamente vão receber cortes, mas disse que as respostas virão a partir de um decreto que será publicado. A informação sobre o bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões que deve ser feito no orçamento nesse ano foi publicada também através de decreto, na última sexta-feira (22).

Este será o terceiro bloqueio no orçamento feito pelo governo Bolsonaro apenas em 2022. Em maio, o ministério da Economia informou sobre um corte de R$ 9,9 bilhões do orçamento. Desse total, apenas R$ 5,99 bilhões permaneceram bloqueados.

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