A diretora de uma escola estadual em Valparaíso de Goiás (DF) foi afastada do cargo na última terça-feira (29) depois de ser acusada de racismo e homofobia. Segundo testemunhas, ela chamou alguns alunos de “negra imunda” e “viado nojento”.
A Delegada encarregada do caso, Samya Barros, disse que o número de denúncias contra a diretora subiu de quatro para cinco, após o registro da primeira ocorrência. Segundo o advogado das vítimas, até o momento, dois funcionários da conservação e limpeza, um professor e uma ex-coordenadora registraram denúncias contra a diretora.
Uma quinta pessoa também registrou a denúncia, mas o cargo não foi informado e ela pediu transferência para outra unidade escolar da rede pública do Distrito Federal após os primeiros atos de discriminação da diretora.
Em nota publicada ainda na terça-feira, o advogado Suenilson Saulnier disse que as denúncias são “extremamente graves” e que o ambiente escolar deve ser de aprendizado e não de “disseminação de ódio e preconceitos”.
Em depoimento, uma das funcionárias da escola disse que a diretora a obrigou a pegar uma banana e também foi acusada de ter furtado produtos da escola. Além disso, o advogado também disse que as vítimas afirmaram que os insultos ocorrem há, pelo menos, quatro anos.
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Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a diretora foi afastada e, além disso, foi instaurado um processo disciplinar para apurar o caso e foram adotadas medidas para designar um substituto imediato para o cargo.
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