A defesa do PM temporário Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, preso pelo assassinato de João Alberto Silveira de Freitas, em uma loja da rede Carrefour , em Porto Alegre, no dia 19 de novembro, protocolou um pedido de liberdade provisória do agente, nesta quinta-feira (3).
As atividades de Giovane na corporação se limitavam a atividades administrativas. Ele também trabalhava no Carrefour como segurança contratado pela empresa Vector.
O advogado David Leal, que defende o segurança, alega que existe perigo a vida de seu cliente que atualmente está detido na casa prisional da Brigada Militar, mas que pode deixar o local assim que for desligado da corporação. A Polícia Militar ainda não confirmou oficialmente o desligamento de Giovane, mas defesa informou a saída do PM temporário da instituição.
“Vamos torcer para que ele seja ou liberado, seja solto ou seja decretada a prisão domiciliar. Tendo em vista que ele já foi desligado da Brigada Militar, ele se torna um prisioneiro comum, a qualquer momento ele pode ser encaminhado para um presídio qualquer. Isso coloca a vida dele em risco“, afirma o advogado.
No pedido enviado à Justiça, a defesa cita que “o único motivo da sua prisão é a dificuldade de enfrentamento da opinião pública”.
Além de Giovane, outras duas pessoas estão presas, o segurança Magno Braz Borges, de 30 anos, e a agente de fiscalização Adriana Alves Dutra, de 51 anos. A delegada responsável pelo caso, Roberta Bertoldo, acredita que mais pessoas devem ser responsabilizadas pelo crime, inclusive respondendo como coautoras.