Nas capitais brasileiras, as candidaturas negras a prefeito (a), que incluem pretos e pardos, representaram 33,75% do total. Nas eleições de 2016, eram 35,3%. Das 100 candidaturas que se declararam negras somente 14 chegaram ao segundo turno.
Nenhum dos dois indígenas que se candidataram conseguiu chegar ao segundo turno. Foram eles: Minoru Kinpara (PSDB), em Rio Branco (AC), e Vinícius Miguel (Cidadania), em Porto Velho (RO).
O primeiro turno foi vencido por uma maioria branca. Seis homens e uma mulher, todos brancos, garantiram suas cadeiras no executivo municipal. Alexandre Kalil (PSD), em Belo Horizonte (MG); Rafael Greca (DEM), em Curitiba (PR); Bruno Reis (DEM), em Salvador (BA); Gean Loureiro (DEM), em Florianópolis (SC); Marquinhos Trad (PSD), em Campo Grande (MS); Alvaro Dias PSDB), em Natal (RN); e Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO).
Em cinco capitais, o segundo turno será disputado por candidatos autodeclarados negros:
Manaus (AM): Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante)
Teresina (PI): Dr Pessoa (MDB) e Kleber Montezuma (PSDB)
Boa Vista (RR): Ottaci (Solidariedade) e Arthur Henrique (MDB)
Aracaju (SE): Edvaldo (PDT) e Delegada Danielle (Cidadania)
João Pessoa (PB): Cícero Lucena (PP) e Nilvan Ferreira (MDB)