Conmebol não descarta punições esportivas em casos de racismo

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O diretor de competições da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Frederico Nantes, afirmou que a multa de mais de R$ 500 mil ao time venezuelano Carabobo, por atos racistas contra o Atlético-MG, vai virar regra na Conmebol caso se repitam.

Nantes espera que a punição no bolso dos clubes sirva para mudança de comportamento e não descarta punições esportivas, como perda de pontos. “Existem várias coisas que podem ser feitas em casos de racismo, como multa, fechamento parcial ou total do estádio. Mas não está descartada punições desportivas. Não existe mais espaço para racismo no futebol Sul-Americano. Pelo menos nas competições internacionais.”, disse em entrevista ao GE.

Foto: Divulgação/Conmembol

Segundo Nantes, a Conmebol é intolerante em casos de racismo, e isso é uma decisão do conselho da Conmebol, formado pelos presidentes das 10 associações nacionais. “O conselho da Comnebol tomou a decisão de ser muito mais duro nos casos de racismo. Não existe mais espaço para racismo no futebol Sul-Americano”, disse.

“Pelo menos nas competições internacionais. Isso foi uma decisão no final do ano passado. E a gente espera ver esses resultados (de diminuição de casos), principalmente, agora que temos 32 jogos por semana na fase de grupos”, acrescenta.

Leia também: Conmebol multa Carabobo por racismo contra Atlético-MG

A Entidade está avaliando possibilidades que sejam interessantes enquanto produto, mas que também faça sentido em termos desportivos para todos os times. Nantes também explicou que a iniciativa de premiar vitórias na Libertadores e na Sul-Americana tem como objetivo deixar os jogos mais competitivos.

Jerson Pita

Jerson Pita

Jornalista, marqueteiro, pesquisador e periférico. Cria de Duque de Caxias, escreve sobre entretenimento, sociedade e esportes. No mestrado, pesquisa a autoridade jornalística e a migração da mídia tradicional para o Youtube.

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